quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A Saúde no Brasil esta morrendo.


Médica cria diário no Facebook e obtém melhorias em posto de saúdeUma médica do programa de Saúde da Família (PSF), em Goiânia, criou no Facebook uma página para relatar o dia a dia na unidade onde trabalha, no Setor Vera Cruz II, região oeste da capital. Com publicações de textos, fotos e vídeos no "Diário de um Posto de Saúde", Luisa Portugal, 25 anos, já conseguiu melhorias, como a retirada do lixão no terreno ao lado da unidade e a manutenção em aparelhos de ar-condicionado.
A página, criada no dia 1º de outubro deste ano, é inspirada no "Diário de Classe", feito pela adolescente catarinense Isadora Faber, 13 anos. Em entrevista ao G1, a médica Luisa Portugal diz que, inicialmente, pensou em criar um blog para falar das dificuldades e da falta de pessoal e material. "Mas quando vi o resultado da página da Isadora, quis fazer algo parecido", relata Para a médica, o mais gratificante, até o momento, tem sido o envolvimento da sociedade.
"Os meus pacientes estão achando o máximo. Eles acessam e comentam, apesar de ser uma população carente", comemora.
Ela conta que um jardineiro da comunidade, sensibilizado com um de seus desabafos na web, foi até o posto se oferecer para um trabalho voluntário na área externa do local. "
A direção do posto ficou de ver a parte burocrática para receber esse tipo de ajuda", informou.
InteratividadeAté a manhã desta quinta-feira (8), mais de 3.700 pessoas haviam curtido a página no Facebook.
Nela, pacientes e profissionais de saúde de várias partes do país se identificam com os problemas apresentados e compartilham opiniões. Um exemplo é um post sobre a falta de lençóis na unidade.
A médica publicou uma foto da maca forrada com papelão. Semanas depois, o diário virtual mostrava
as peças de tecido enviadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A notícia dos lençóis recebeu diversos comentários. Alguns com felicitações, outros com críticas.
Uma funcionária de outro PSF reclamou: "Infelizmente, é só para sua unidade". Médicos apontaram
ainda que o ideal é o uso de forros descartáveis.



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